Preconceito Linguístico
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
Existem inúmeras formas de preconceito, mas um dos talvez mais praticados e menos discutidos é o preconceito linguístico. Esse tipo de preconceito nasce da ideia de que há uma única língua portuguesa correta, que é a ensinada nas escolas, está presente nos livros e dicionários e baseia-se na gramática normativa. Apesar de ser muito importante a existência de uma norma que regulamente a escrita, a torne homogênea e defina suas regras, a mesma acaba servindo como instrumento de exclusão social, já que ao não reconhecer a língua como uma unidade viva e mutável, ela passa a ser utilizada como meio de distinção social daqueles que têm acesso a educação, e consequentemente mais poder aquisitivo, e daqueles que não têm. Além disso, acaba gerando também o preconceito com determinadas construções linguísticas que variam de acordo com as religiões do país.
Como no Brasil a educação não é de fácil acesso a todas as pessoas, apenas uma parcela da população ( aquela que tem uma melhor condição econômica ) tem acesso ao estudo da língua ´´correta´´, enquanto a outra é considerada `´ sem língua`´ já que a língua-padrão não engloba as variações, gírias, que representam o modo como essas pessoas falam. É importante perceber que a língua que falamos não é a mesma que escrevemos, portanto ninguém fala errado, já que a escrita não é apenas uma forma de transcrever o que dizemos em forma de símbolos e a sua função é garantir a comunicação efetiva, ou seja, se esse fim se cumpre, a comunicação e a língua utilizadas estão ´´corretos`´.
O preconceito linguístico revela um preconceito maior que é com nordestinos e pessoas de outras regiões com baixo status, e financeiramente carentes, que migram para São Pulo e outras regiões mais desenvolvidas do país, em busca de melhores condições de vida, e assim acabam fazendo todo o trabalho sujo necessário e garantindo o sustento de classe média alta do país. São pessoas como nós, e dependemos do esforço delas para garantirmos nosso arroz, feijão, nosso açúcar, a limpeza das ruas por onde passamos, mas as tratamos como cidadãos de terceira categoria, enquanto metade na nossa população ainda não tem acesso a bens que deveriam ser comuns..
Exemplo de preconceito linguístico na tira a baixo:
Existem inúmeras formas de preconceito, mas um dos talvez mais praticados e menos discutidos é o preconceito linguístico. Esse tipo de preconceito nasce da ideia de que há uma única língua portuguesa correta, que é a ensinada nas escolas, está presente nos livros e dicionários e baseia-se na gramática normativa. Apesar de ser muito importante a existência de uma norma que regulamente a escrita, a torne homogênea e defina suas regras, a mesma acaba servindo como instrumento de exclusão social, já que ao não reconhecer a língua como uma unidade viva e mutável, ela passa a ser utilizada como meio de distinção social daqueles que têm acesso a educação, e consequentemente mais poder aquisitivo, e daqueles que não têm. Além disso, acaba gerando também o preconceito com determinadas construções linguísticas que variam de acordo com as religiões do país.
Como no Brasil a educação não é de fácil acesso a todas as pessoas, apenas uma parcela da população ( aquela que tem uma melhor condição econômica ) tem acesso ao estudo da língua ´´correta´´, enquanto a outra é considerada `´ sem língua`´ já que a língua-padrão não engloba as variações, gírias, que representam o modo como essas pessoas falam. É importante perceber que a língua que falamos não é a mesma que escrevemos, portanto ninguém fala errado, já que a escrita não é apenas uma forma de transcrever o que dizemos em forma de símbolos e a sua função é garantir a comunicação efetiva, ou seja, se esse fim se cumpre, a comunicação e a língua utilizadas estão ´´corretos`´.
O preconceito linguístico revela um preconceito maior que é com nordestinos e pessoas de outras regiões com baixo status, e financeiramente carentes, que migram para São Pulo e outras regiões mais desenvolvidas do país, em busca de melhores condições de vida, e assim acabam fazendo todo o trabalho sujo necessário e garantindo o sustento de classe média alta do país. São pessoas como nós, e dependemos do esforço delas para garantirmos nosso arroz, feijão, nosso açúcar, a limpeza das ruas por onde passamos, mas as tratamos como cidadãos de terceira categoria, enquanto metade na nossa população ainda não tem acesso a bens que deveriam ser comuns..
Exemplo de preconceito linguístico na tira a baixo:
Parabéns meninas pelo blog está muito legal e criativo.
ResponderExcluirBom trabalho.
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